Há pouco mais de um ano, o Brasil atravessou uma das maiores crises hídricas da sua história. Mesmo com toda a polêmica, a razão da falta de água não ficou muito clara à época.
Ela foi atribuída a diversos fatores, como a falta de chuvas e transtornos decorrentes da intervenção humana descuidada no meio ambiente.
A falta de água como consequência da má gestão
Segundo José Esteban Castro, especialista da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a escassez de água está relacionada a problemas políticos e de gestão.
Para confirmar sua teoria, José Esteban usa algumas cidades da América Latina como exemplo. Essa é uma das regiões do mundo que mais sofrem com a falta desse recurso, e está cheia de exemplos de cidades com rios que passam na porta das casas das pessoas que, mesmo assim, continuam sem água.
Em outros locais do planeta, há cidades localizadas em desertos e que são bem abastecidas.
Qual a responsabilidade do usuário na crise hídrica?
No entanto, isso não exime o usuário final das suas responsabilidades: todos nós, se fizermos um exame de consciência, vamos chegar à conclusão de que gastamos mais água que o necessário.
Lavando a calçada com mangueira, demorando mais num banho relaxante, permitindo vazamentos em torneiras, uma coisa é fato: todos acabamos fraquejando na luta diária contra o desperdício.
Porém, não podemos perder de vista que os grandes vilões da escassez hídrica são empresas que empregam milhões de litros de água no seu processo de produção.
Nós, do Grupo Hídrica, apoiamos e praticamos o uso industrial consciente da água.
Como contornar esse problema?
Cabe a nós exercer nosso papel como cidadãos: cobrar das autoridades a fiscalização da água utilizada pelas empresas e evitar o desperdício em nossas residências.
E, claro, fazer pressão para que políticos e autoridades criem soluções para acabar de uma vez por todas com a falta de água no Brasil.
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