Segundo pesquisa feita no ano de 2016, aproximadamente metade dos brasileiros ainda vive sem nenhum serviço de saneamento básico.

É fácil verificar esse dado no dia a dia. Estamos acostumados a lidar diretamente com esse problema em nossas casas ou indiretamente, nos noticiários.

Para se ter ideia de como esse número é alarmante, levar o saneamento à totalidade da população fazia parte da agenda de discussões de Direitos Humanos de países desenvolvidos do século 19.

Embora erradicado na maior parte deles, esse ainda é um desafio para o Brasil, em pleno século 21.

A Lei de Saneamento Básico

Em 2007, foi aprovada a Lei de Saneamento Básico (Lei 11.445), com a meta de acabar com o problema até 2033. Dez anos depois, a evolução do desse serviço ainda é muito lenta: cerca de 1% ao ano.

Nesse ritmo, demoraríamos mais de 50 anos para erradicar o problema, isso se o nosso contingente populacional não aumentar muito até lá.

Autoridades do setor, como Édison Carlos, Presidente do Instituto Trata Brasil — Organização da Sociedade Civil ligada ao saneamento básico e aos recursos hídricos brasileiros — responsabilizam o pouco caso de governos e instituições e a falta de investimento pelo problema.

As possíveis soluções

Edson tem várias sugestões para resolvê-lo, e várias críticas também. Segundo ele, a burocracia e os cortes de gastos são os principais responsáveis. Mas o fato de o único financiador, hoje, ser o setor público, também atrapalha.

Ainda segundo o Presidente da Trata Brasil, conceder benefícios fiscais para empresas que se dispuserem a investir no setor seria um ótimo caminho.

Além, claro, de cumprir a meta de investimentos anual estipulada pela Lei de Saneamento Básico. A meta é de 15 bilhões anuais, mas raramente chega aos 10 bi.

Qual a sua opinião? Quais causas apontaria para o problema? Que soluções de curto, médio e longo prazo imagina? Deixe sua opinião abaixo, contando pra gente.

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